
Uma briga entre um gigante do whisky e uma cachaça mineira chamou atenção no mundo das marcas. De um lado, a renomada Johnnie Walker. Do outro, a João Andante, uma cachaça que despertou a ira da multinacional por causa do nome traduzido e dos elementos visuais semelhantes.
O caso levantou debates sobre propriedade intelectual, tradução de marcas e até onde vai a proteção de um nome no mercado. Vamos entender essa disputa e suas implicações.
Entenda o caso…
A Johnnie Walker entrou com um pedido no INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial) para a revisão da marca João Andante, que já havia sido concedida. O argumento? Plágio, devido à tradução literal de “walker” para “andante” em português.
Embora a fonética das marcas seja distinta, a cachaça também usava elementos gráficos que remetiam à identidade visual da Johnnie Walker — o suficiente para a empresa alegar confusão no mercado.
Quem levou a melhor?
No final, a Johnnie Walker saiu vencedora. O INPI aceitou os argumentos da multinacional e suspendeu o registro da marca de cachaça, que precisou alterar seu nome para “O Andante” nos rótulos dos produtos.
A decisão gerou discussões: foi uma medida justa para proteger uma marca consolidada ou um exagero contra um pequeno produtor?
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